Amazonas | Amazonas
2021
Objetos | Objects
Cumaru, vidro e água | Wood Cumaru, glass and water
31cm x 21cm x 21cm
2021 Escultura (Cumaru, vidro e água) 30 x 10 x 10 cm
2021 Escultura (Cumaru, vidro e água) 30 x 10 x 10 cm
2021 Escultura (Cumaru, vidro e água) 30 x 10 x 10 cm
2021 Escultura (Cumaru, vidro e água) 30 x 10 x 10 cm
“O rio Amazonas, localizado na América do Sul é o maior rio em volume de água do mundo e o segundo maior em extensão territorial. Com 6.992,06 quilômetros, percorre o
norte da América do sul, a floresta Amazônica e desagua no Oceano Atlântico. Possui mais de mil afluentes, sendo que alguns deles, como o Madeira, o Negro e o Japurá, estão entre os 10 maiores rios do planeta.
A água que flui pelos rios amazônicos equivale a 20% da água doce líquida da Terra. O Amazonas tem sua origem na nascente do rio Apurímac (alto da parte ocidental da cordilheira dos Andes), no sul do Peru, e deságua no Oceano Atlântico junto ao rio Tocantins no delta do Amazonas, norte brasileiro. Ao longo de seu percurso recebe, ainda
no Peru, os nomes de Carhuasanta, Lloqueta, Apurímac, rio Ene, rio Tambo, Ucayali e Amazonas. Ele entra no território brasileiro com o nome de rio Solimões e finalmente em Manaus, após a junção com o rio Negro, assim que suas águas se misturam ele recebe o nome de Amazonas e como tal segue até a sua foz no oceano Atlântico.
A área coberta por água no rio Amazonas e seus afluentes mais do que triplica durante as estações do ano. Em média, na estação seca, 110.000 km² estão submersos, enquanto que na estação das chuvas essa área chega a ser de 350.000 km². No seu ponto mais largo atinge na época seca 11 km de largura, que se transformam em 50 km durante as chuvas. Suas águas são barrentas e frias, alcançando a profundidade de 100 m. Por ser um rio de planície, é navegável em toda sua extensão.” (Wikipédia)
Estar presente no local onde as águas se encontram e dali surge o maior rio do mundo, foi uma experiência emocionante e sem igual. Quando lá estive, trouxe comigo um pouquinho de água de cada um dos rios, Negro e Solimões, e só depois e alguns anos consegui retratar esta imagem através de uma escultura. Utilizei a madeira Cumaru, como berço para envolver duas gotas, feitas a sopro, de vidro contendo cada uma delas, as águas do Negro e do Solimões. A importância e a exuberância do rio Amazonas são inigualáveis. Me alimento da natureza para materializar meus projetos. Observo o homem para questionar e trazer a tona reflexões sobre seu comportamento diante da natureza. A representação do Rio Amazonas se faz em um leito de madeira nativa da região, a espécie conhecida como Cumaru, nela foi esculpida em forma ovalada, cortada ao meio, onde são encaixadas duas gotas de vidro contendo água dos rios Negro e Solimões, os quais são independentes, mas se tocam em um ponto, remetendo assim a união destes dois rios que forma o grandioso Rio Amazonas. A obra quando fechada tem a forma de um casulo que abriga algo muito importante no seu interior, e quando aberta tem um duplo significado, parte viva com as gotas de água e parte seca apenas com a silhueta da água. Nos levando assim a reflexão sobre o futuro da Amazônia como um todo.
“The Amazon River, located in South America, is the largest river in terms of water volume in the world and the second largest in terms of land area. With 6,992.06 kilometers, it runs through the north of South America, the Amazon forest and flows into the Atlantic Ocean. It has more than a thousand tributaries, some of which, such as the Madeira, Negro and Japurá, are among the 10 largest rivers on the planet.
The water that flows through Amazonian rivers is equivalent to 20% of the Earth liquid fresh water.
The Amazon originates from the source of the Apurímac river (upper western part of the Andes mountain range), in southern Peru, and flows into the Atlantic Ocean along the Tocantins river in the delta of the Amazon, in northern Brazil. Along its route, it receives the names of Carhuasanta, Lloqueta, Apurímac, River Ene, River Tambo, Ucayali and Amazonas, even in Peru. It enters Brazilian territory with the name of Rio Solimões and finally in Manaus, after the junction with the Rio Negro, as soon as its waters mix it receives the name of Amazon and as such follows until its mouth in the Atlantic Ocean.
The area covered by water in the Amazon River and its tributaries more than triples during the seasons. On average, in the dry season, 110,000 km² are submerged, while in the rainy season this area reaches 350,000 km². At its widest point, it reaches 11 km in width during the dry season, which becomes 50 km during the rains. Its waters are muddy and cold, reaching a depth of 100 m. As it is a plain river, it is navigable in its entirety.” (Wikipedia)
Being present at the place where the waters meet and the largest river in the world rises from there, it was an exciting and unique experience. When I was there, I brought with me a little water from each of the rivers, Negro and Solimões, and only after a few years I managed to portray this image through a sculpture. I used Cumaru wood as a cradle to envelop two blown glass drops containing each of the Negro and Solimões waters. The importance and exuberance of the Amazon River are unparalleled. I feed on nature to materialize my projects. I observe man to question and bring up reflections on his behavior in relation to nature.
The representation of the Amazon River is made in a bed made of a native timber species from the region, the Cumaru. It was carved in an oval shape, cut in half, where two drops of glass containing water from the Negro and Solimões rivers, which are independent but touch each other at one point, thus referring to the union of these wo rivers that form the magnificent Amazon River. When closed, the work takes the form of a cocoon that houses something very important inside. When opened, it has a double meaning: partly alive with the drops of water and partly dry with just the silhouette of the water. Thus leading us to reflect on the future of the Amazon as a whole.