Nem mesmo escuto a minha alma | Not even listen to my soul
2012
Projeto desenvolvido em Residência Artística Casa Jasmim Andaluz – Lisboa Portugal
Duração vídeo 7’59’’ (looping)
Developed in Lisboa, Portugal - Artistic Residence Casa Jasmim Andaluz
Duration 7’59’’ (looping)
Vídeo Performance 2012
Vídeo Performance 2012
Vídeo Performance 2012
Vídeo Performance 2012
“Que me deixem passar - eis o que peço diante da porta ou diante do caminho.
E que ninguém me siga na passagem.
Não tenho companheiros de viagem nem quero que ninguém fique ao meu lado.
Para passar, exijo estar sozinho, somente de mim mesmo acompanhado.
Mas caso me proíbam de passar por ser eu diferente ou indesejado mesmo assim passarei.
Inventarei a porta e o caminho. E passarei sozinho.”
Lêdo Ivo
Baseando-me no texto referido de Lêdo Ivo, a proposta dá continuidade à pesquisa sobre o comportamento humano, suas ações, o entorno e seu cotidiano.
Aqui onde o privado é publico, no bairro Alfama em Lisboa, onde os quintais e os caminhos são um só. Onde as portas e janelas não são barreiras, onde as vozes e os
cantos se misturam, tento contaminar esse ruído com meu silêncio. A cada passo um ruído diferente a cada porta uma vida, todos em um labirinto. Interfiro nessa
rotina quase sem ser notada. Em uma performance caminho neste labirinto de ruas ao som de vozes, musicas, pássaros, máquinas, conversas, etc.
"Let me go - here what I ask at the door or on the way.
And no one follow me in the passage. I don’t have fellow travelers and I don’t want anyone stand by my side.
To pass, I demand to be alone, accompanied only by myself.
But if I was forbidden to pass because I am different or unwanted, I’ll pass anyway.
I’ll invent a door and a path. And I’ll spend alone. "
Lêdo Ivo
Basing myself in the referred text by Lêdo Ivo, the proposal is a continuation of my research about the human behavior, their actions, the surrounding and the daily routine.
Here where the private is public, in the Alfama neighborhood in Lisbon, where the backyards and the paths are only one. Where the doors and the windows aren’t barriers, where the voices and songs mix themselves, I try to contaminate this noise with my silence. For each step a different noise for each door one life, everybody in a maze.
I interfere in this routine almost unnoticed. In a performance I walk in this maze of streets by the sounds of voices, music, birds, machines, conversations, etc.