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Angella ao documentar uma realidade constrói um mundo nunca visto e sob uma iluminação adequada surge imagens instigantes. Numa visão ilimitada do mundo, não existe um único estado ou limite finito, a consciência pode também ser compreendida como uma festa em movimento. Nada jamais é permanente ou parado, existe um processo de investigação, uma forma de abordar o mundo não como um série de verdades precisas, mas em termos de questões e possibilidades, muitas vezes em configurações inesperadas – como a finalidade de agir simultaneamente, sobre o instinto e o intelecto.
Angella trata a máquina fotográfica ou o vídeo de mesmo modo como se trata um pincel. Nestes trabalhos o que importa é a originalidade da idéia e não mais as marcas da mão da artista sobre o trabalho. Ao recolher objetos pertencentes ao nosso cotidiano, desde objetos abandonados sem mais utilidades aparentes, até lembranças de lugares visitados, bilhetes de amigos, onde os assuntos contemplados pela artista, são quase todos familiares....tem-se assim um lixo inorgânico, que não apodrece e que não se consegue descartar, assim como acontece com a nossa própria memória. Nestes trabalhos eles não foram feitos apenas para serem vistos: sua visão deve colocar em movimento a produção de ideias no espectador, considerando o espectador como parte ativa do processo.


Vera Martins
Artista plástica São Paulo- agosto/2009

Angella Conte when creates a reality, she builds a world that has never been seen and in an appropriate light comes out instigative images.
In an open vision of the world, there isn’t a single state or a limit, the conscience can also be understood as a party in motion. Nothing is permanent or stationary, there is an investigation process, a way to approach the world not as a series of accuracy truth, but about question and possibilities, often unexpected configurationssuch as a purpose of acting at the same time on the instinct and intellect.
Angella deals with camera or the video in the same way she deals with the paintbrush. In this work the important is the original ideas and not only the marks of the artist’s hands on the work.
She collects objects belonging to our daily routine, from discarded object without apparent any utility, to souvenirs of visited places, notes from friends, most of the spoken subjects are all familiar…It is one inorganic waste, which do not rot and you can’t discard, similar with our own memory.
In this work they were not made only to be seen: Her vision should put in movement a production of ideas in the spectator, considering the spectator as a active part of the process.


Vera Martins
Visual artist - São Paulo- 2009 /august

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